Nosso primeiro destino: CHILE
A partir do momento que se pensa e viajar pelo mundo, a primeira pergunta que não para de latejar é: para onde ir?! Qual será o primeiro destino?
O fato é: não da para ir ao mundo inteiro. Pelo menos, esses não são os nossos planos iniciais.
A ideia principal é achar um local bacana , com uma qualidade de vida alta, baixo índice de criminalidade, de preferência com clima ótimo e com praia, num país que tenha um bom custo e quem sabe, estabelecer por lá nossas raízes. Temos um foco: um lugar legal para viver.
O que veio na minha cabeça primeiramente foi: “Fácil! Vamos para a Ásia! Tailandia, Laos, Camboja, índia, indonésia , etc…” mas nada e tão simples assim.
O fato é que meus pais estão radiantes, felizes demais, apaixonados demais pelos netos. E um deles já mora em a 4 horas de carro deles. E meus pais nunca saíram do Brasil, nunca ficaram 10 horas nu avião para ver a terra dos pasteis de Belém, por exemplo… então, imagine a tortura que não seria para eles passar 30 horas para chegar num destino? Por esse motivo, que nada mais é do que AMOR, descartei a Ásia por enquanto. Até que eles se habituem a viajar e percebam que não falar inglês e ser um desconhecido num país estranho não é a morte. Rsrs
Logo cogitamos Portugal, claro, o local modinha do momento. E até daria para ir. Mas confesso que desanimei quando percebi que poderíamos ter que viver um pouco mais apertados e arrumar um emprego seria indispensável em pouco tempo. E isso nos faria ter que permanecer mais fixos num mesmo local, ao invés de passear por aí. Se começarmos por Lisboa, ferrou. O padrão já começa alto demais. (nota de quem le esse post em 2025 como eu.... ok, moramos ha quase 8 anos em Portugal..rsrs)
Ao mesmo tempo, o Ale tem (tinha ?) um pai chileno. Foi criado por ele e ouvindo as maravilhas sobre o Chile, e convivendo com um. Sempre sonhou em ir até lá conhecer a terra do pai e a família de lá, mas nunca conseguiu ir. Quando o conheci, estava prestes a ir pra lá. Mas engravidei tão rápido que os planos foram alterados num piscar de olhos, mas prometi que iríamos assim que desse para visitar o pai dele. Compramos, então, as passagens mas infelizmente, ele faleceu há um mês e não conheceu a bisneta. Ficamos arrasados. No meio do caminho (out/2017) eu e Ale nos separamos mas eu continuo com o Chile como nosso primeiro destino pelas razões abaixo.
Alem disso, o Chile é excelente candidato nessa primeira fase porque é logo ali. 4:30 num voo direto, quase um Rio – Fortaleza que meus pais tanto amam e tanto fazem. E num custo razoável e com promoções constantes. Um país civilizado, moderno, seguro, bonito, com excelentes passeios. O único inconvniente e que o custo de vida não é tão menor do que o do Rio. É menor, claro, mas não é uma diferença gritante a ponto de nos animar mais ainda.
e eu não tirei nada disso da caixola.. fiz algumas pesquisas sobre países da América do Sul para criar uma criança ou ir com crianças, e o Chile sempre aparece. Mais um ótimo motivo para ser nosso primeiro destino. Leia mais aqui, ó!
E assim, definimos que o primeiro destino será o Chile. Passaremos quase 3 meses nessa primeira fase por lá. Confesso que não sei ainda onde, nem qual será o roteiro. A ideia é ficar pelo menos 1 semana em cada Cidade escolhida, para sentirmos uma vida de rotina, e não de viajantes turistas, e também para que a Valentina não viva numa batida intensa, afinal, ela só terá um aninho.
Nossos primeiros 10 dias serão em Santiago, claro.
Vamos nos ambientar primeiro, com a língua, com a comida, com um lugar novo, e com a ideia de estarmos longes de família e amigos e partindo numa empreitada nova. Tudo dentro do que já expliquei aqui e aqui e aqui.
Nao viveremos como turistas insandecidos. Nosso objetivo é ter vida normal , cozinhar, sair para passear, comer fora comedidamente, andar de metro ou ônibus, ir ao mercado, a feira, aos mercados, comer comida local. Quero manter uma rotina, um dia a dia, passear, ser turista mas com qualidade, economia e mantendo a nossa vida de pessoas com filho. Não da para viver 1 ano em ritmo de férias, pelo custo e pelo cansaço que ela gera. Então, vamos aderir ao melhor estilo Slow Travel (viajar devagar).
A única desvantagem e que o Chile e um país super comprido. Tudo é bem longe, muitos kilometros, e alugar um carro não esta nos planos. Como não sabemos como será a Valentina e os passeios de ônibus em viagens mais longas, vamos ter que testar aqui e ali e adapta-lá a essa realidade de algumas horas em ônibus. Talvez para cidades muito distantes valha a pena um voo interno, mas não pesquisei nada ainda a fundo para definir. Conto em breve conforme tudo isso for amadurecendo, ok?
Voce já foi ao Chile? Gostou? Dicas? Cidades fora do padrão que valham a pena conhecer? Um restaurante bacana, um espaço legal, um parque gostoso, uma vista fora de série? Conte pra gente!
Beijocas de nos 3!
(texto de SETEMBRO DE 2017) qdo Portugal nao era uma possibilidade.
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