Vinicola Santa Rita – Metrô + Ônibus

 Pesquisei um pouquinho para escolher qual vinícola visitar. Li em alguns  blogs sobre a Santa Rita como uma com conteúdo histórico e algo mais a acrescentar. De fato, ela tem. Em outra visita ao Chile, eu já tinha conhecido a Concha y Toro e a Cousino Macul e achei que valia a pena experimentar outro ambiente, menos commercial. E curti a escolha!

Outro ponto foi não ir com agências de turismo. Nada contra. Sei que eles tem que ganhar o deles, mas como temos muitas semanas e mto turismo pela frente, preferi fazer o passeio por conta própria. E lá fomos nós.

Primeiro, tem que ligar para a vinícola para reservar. Agendei para 12:30 em português do dia seguinte. Simples e indolor. 

No site tem um como chegar para quem quiser ir de outras formas que não carro ou agência, tipo a gente mesmo.

Eu diria que vale a pena sair 2 horas antes de Santiago, entrando no Metro. Assim você não corre riscos e se chegar antes, ok, tem um café e um Museu para matar o tempo.

 

A peregrinação começa ao pegar a baldeação para a Linha Azul e saltar na Estação La Mercedes. Veja bem, não são poucas estações. É Estação de Metro pra DEDEU! E demorou um bocado. Estávamos atrasados e chegamos em La Mercedes para pegar um ônibus MB81  (em frente a estação! Nao tem erro!) que demora meia hora até o destino. Para agilizar, ia pegar um taxi, que me cobrou 25mil pesos, mas recusei. Espertamente, o Uber cobraria 4900 e maravilha!

Uber chegou, mandamos correr! Tudo indo bem… Só que para nossa super sorte, o endereço de Vina Santa Rita que constava no Uber nao era o endereço da Vinicola. Nos mandava para o nada. Um campo gramado vazio. O motorista, como todos os motoristas de uber, são meros seguidores de GPS… e não sabia onde era. Tivemos que ligar para lá, pegar o endereço correto e seguir até o destino. Enfim, um leve #PerrengueSe fossemos de ônibus teriamos chegado em meia hora e de Uber demoramos bem mais e pagamos bem mais também, o que é pior. Ou seja, continuamos atrasados e perdemos o tour. Mas, quando se está viajando nada é um problema grave. Relaxamos.

 

Carne e Queijo = Barros Luco !

Quando chegamos às 13h, reagendamos para o tour das 15:30, tambem em português. OK. Fomos para o Café do local onde comi o melhor Barros Luco da viagem! Uma delicia. O preço não é barato, mas também não foi impagável, em torno de 25 reais para um sanduiche enorme. Dois sanduiches, com refri mais um café deu 70 reais. Foi melhor do que imaginava.

Como vcs podem perceber eu sou muito muquirana em viagem e nessa eu não sou diferente. Afinal, a nossa viagem não é turismo. Não estamos aqui por uma semana para comer e beber bem, fazer tudo e ir embora voltar a trabalhar e receber salários e fechar clientes. A coisa agora é bem mais comedida. Saímos para uma primeira viagem de 50 dias, onde tudo é novidade e ainda temos muito e muitos custos pela frente. Então, sim, eu controlo cada picolé que tomamos, cada uber é pensado. Se não, descontrole total e não conseguimos seguir muito longe.

A vinícola ainda tem um Museu Andino muito interessante. Recomendo a visita.

Andamos pelas parreiras, tiramos fotos da linda vista dentro do local, tudo muito lindo. Valentina se esbaldou nas Uvas! Estava vendo a hora que alguém viria nos chamar atenção por ela roubar uvas das parreiras. Sorte que nada aconteceu.

A visita começou as 15h e as 16:30 com direito a comprinhas e tudo mais já tinha terminado. A guia é brasileira, claro, e conta toda a história daquela vinícola, até o começo passando pela origem do nome 120, o vinho mais clássico da casa. Achei meio que automático o texto, aquele automático tão automático que chega a irritar um pouco, sabe como é  mas eu relevo porque depois de 5 anos repetindo aquela mesma coisa, deve ser realmente meio sacal.

A explicação é abrangente e interessante, vai além do blablabla de sempre. Gostei dessa mescla de vinicola com historia do local, produção etc, ainda mais num local com um século e tal de acontecimentos. Bem interessante e vale a visita. Não sei se os vinhos de lá são ótimos mas a degustação foi interessante, com bastante parte técnica e como o grupo era bem pequeno era possível interagir e participar. Mesmo eu que já visitei muitas vinicolas aprendi algo novo com essa.

Dentro da Vinicola, durante a Visitação dos Barris de madeira.

Ah, sim! As taças são presente! Bacana, né! Mas fico agora imaginando onde vamos entuchar esse objeto cortante de vidro dentro da mochila por tantos dias… bem que poderiam ter trocado por uma garrafa de vinho. Eu queria deixar lá, mas o Ale, claro, não quis desapegar.

O tour custou 12 mil pesos para cada um.

O metro 1600 pesos e o onibus 1400 para cada.

Resumindo, o que sairia por 120 dolares numa agência saiu por 32 na vida real, só porque nos propusemos a pegar um onibus e um metro. Vale a pena!

 

Como estamos com uma longa viagem pela frente, compramos 2 garrafinhas para consume imediato. Custaram coisa de 18 reais cada um. Magnífico. 

 

Ao final, pedimos a alguém para nos deixar no portão, na Estrada, porque da entrada até o local da degustação é um chão enorme. A moça ficou meio ressabiada e não acreditou que voltaríamos com um bebê de õnibus, mas providenciou o rapaz para nos levar de carrinho até a porta. Chegando lá esse rapaz ficou mto tenso, repetiu mil vezes o numero do onibus. Quase se ofereceu para nos levar, eu estava sentindo. hahaha… quase com pena da gente. Mas eu acho isso engraçado. São experiências bobas, muito bobas, que somos privados de fazer no Rio. Usar o transporte público com segurança, por exemplo. A volta no ônibus + metro foi bem de boa, com um metro bem cheio, claro. Lotado pelo horário do Rush. Mas nada comparável com a falta de educação carioca, o que nos alivia a metade do caos.

Aliás, o ticket de metro entre 18 e 20h é mais caro, nada alarmante, mas é. E o metro, entupidoooo a partir das 17h. EVITE!

 

Essa foi nossa experiência na Vinicola. Por questões orçamentárias não vamos a mais, mas o pessoal do Nós no Chile da dicas bem interessantes sobre vinículas próximas e possíveis de ir sem agência de turismo.

 

beijocas de nós 3!

 

P.S.: Não deixe de anotar as dicas do post de Comprinhas em Santiago! 🙂 

 

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